Congregação Redentorista: 285 anos em missão

A origem da Congregação do Santíssimo Redentor foi assim: “Na manhã de 09 de novembro de 1732, num cômodo improvisado em capela da comunidade, depois de longa meditação, Afonso de Ligório, Pedro Romano, João Batista di Donato, Vicente Mannarini e Silvestre Tosquez cantam a missa do Espírito Santo presidida por Dom Falcóia, e um Te Deum em ação de graças. João Mazzini pode juntar sua voz, mas não sua adesão. Naquela manhã nasce a Congregação do Santíssimo Salvador, cujo nome mudará a Santa Sé, em 1749, para o de Santíssimo Redentor”.

O início simples e pobre da Congregação Redentorista aponta para o objetivo maior desse grupo religioso fundado por Santo Afonso: reunir missionários zelosos e disponíveis para pregarem a Boa Nova do Evangelho aos mais pobres e abandonados, que, no Reino de Nápoles do século XVIII, eram os habitantes das zonas rurais e pequenos povoados, desassistidos pela presença da Igreja. Realidade totalmente destoante com a capital, Nápoles, que então, contava com uma população urbana de aproximadamente 150.000 (cento e cinquenta mil) habitantes, dos quais, cerca de 10.000 (dez mil) eram padres, religiosos e religiosas. Assim, a grosso modo, a Igreja não necessitava de número, quantidade, mas sim, de qualidade. Portanto, a consciência de Santo Afonso de que a Copiosa Redenção deve ser anunciada a todos é que o levou a fundar a Congregação Redentorista.

Hoje a presença redentorista não se restringe apenas às zonas rurais e pequenas cidades, mas também, às grandes realidades urbanas e grandes santuários pelo mundo afora. Os desassistidos pela Igreja e pelo Estado são os destinatários da missão Redentorista que, passados 285 anos de existência, continua levando aos homens e mulheres o anúncio da novidade do Reino de Deus e sendo sinal de esperança para eles como testemunhas do Redentor num mundo ferido.

Que Santo Afonso, o primeiro Redentorista, interceda por sua querida Congregação a fim de que mais e mais jovens generosos e audazes também queiram assumir seu lugar na Igreja como Missionários Redentoristas e contribuam com seus dons e talentos para que o Povo de Deus conheça o Redentor.

Pe. Bruno Alves Coelho, C.SS.R.