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60 anos de Ordenação Presbiteral

  • vocacionalredentor
  • 26 de jan. de 2017
  • 2 min de leitura


No dia 27 de janeiro, padre Braz Delfino Vieira, C.Ss.R. completa 60 anos de Ordenação Presbiteral. Seis décadas anunciando a Copiosa Redenção por onde passou e, hoje, na Comunidade Redentorista da Glória, em Juiz de Fora (MG), dando um exemplo de amor ao próximo, aos doentes, aos que mais necessitam de uma palavra amorosa. Nesta entrevista, que ele mesmo chamou de “conversa entre amigos”, padre Braz nos conta um pouco do que viveu nestes 60 anos de sacerdócio.


Conte-nos um pouco de sua trajetória como Redentorista.

Começou no dia 29 de janeiro de 1945, quando, pela manhã, adentrei as portas do Seminário Menor “Escola Apostólica São Clemente Maria” dos Redentoristas, em Congonhas do Campo (MG).

Foi como se tivesse morrido e renascido em outro mundo. Pela graça de Deus, aclimatei-me logo. O Juvenato – assim chamávamos essa instituição – me ofereceu tudo o que eu podia desejar na circunstância. Assimilei logo o ritmo de: estudos, recreios, passeios, aulas, orações e celebrações. Pouco a pouco fui descobrindo também o que me esperava se me tornasse padre missionário. Decidi: serei Redentorista!

Durante o ano de Noviciado, aprofundei o caráter ascético-místico da Congregação Redentorista, e dei o meu passo decisivo com a Profissão Religiosa no dia 25 de janeiro de 1952. Nos seis anos de Seminário Maior, em Floresta (Juiz de Fora – MG), revivi, no outro nível, os seis anos de Juvenato. Recebi as Ordens Sacras – antigamente em sete degraus, da Tonsura ao Presbiterato. E, após mais um ano de prática de pastoral em São Paulo, entrei totalmente no Ministério. Primeiro foram as pregações das “Santas Missões”, em que tive de imitar o patinho que aprende a nadar, nadando. Depois, passei grande parte da minha vida como cooperador nas paróquias e santuários atendidos pela Província Redentorista do Rio de Janeiro.

Fiz cursos de “Espiritualidade e História Redentorista” em Villa Allende, na Argentina, em São Paulo e em Roma, na Itália. Fui reitor uma vez e vigário duas. Agora, velho, tento fazer o que me pedem, cuidando de não atrapalhar com minhas caduquices.


O que mais marcou o senhor durante esse período?

A pregação das Santas Missões, hoje ultrapassadas, mas instrumento válido de evangelização naquele tempo. A espiritualidade e história redentoristas, principalmente a hagiologia dos santos confrades redentoristas.


Que sentimento o senhor vivencia ao celebrar 60 anos de sacerdócio?

Costumo colocar a razão antes do sentimento. E ela me diz que aconteceu o que pude realizar dentro de minhas limitações. O sentimento não poderia ser outro: gratidão a Deus, a meus pais e benfeitores, que pagaram o Seminário Menor para mim. Gratidão aos meus mestres e diretores no Espírito. E agora peço perdão ao povo de Deus por não tê-lo servido melhor.


Valeu a pena essa caminhada de 60 anos?

Só conheço esta, porque só realizei esta. Não a comparo com a dos meus irmãos. Acho que foram felizes. Eu sou feliz na minha e nem me imagino diferente. Enfrentei lutas, dúvidas e temores, mas o Santíssimo Redentor e Nossa Senhora do Perpétuo Socorro venceram por mim. Bendito seja. Amém!



No dia 04 de fevereiro, às 18h30, será realizada uma Missa de Ação de Graças pelos 60 anos de Ordenação Presbiteral do Pe. Braz na Igreja de Nossa Senhora da Glória, em Juiz de Fora (MG). Toda a comunidade está convidada!



Fonte: Novo Tempo – Janeiro de 2017


 
 
 

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