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Formação Redentorista na Comunidade Vocacional Dom Muniz

  • vocacionalredentor
  • 16 de fev. de 2016
  • 3 min de leitura

Conheça um pouco mais sobre alguns jovens que se preparam para serem Missionário Redentorista. Os dois jovens já estão na Comunidade Vocacional Dom Muniz em Belo Horizonte /MG.

Rodrigo Reis é da Vice-Provincia da Bahia. Natural de Salvador, ele atualmente reside na Comunidade Vocacional Dom Muniz, em Belo Horizonte, onde cursa Teologia na Faje (Faculdade Jesuíta). Em entrevista ao site Vocacional Redentorista, ele fala sobre a expectativa para o ano que se inicia, os desafios e a alegria de viver em comunidade.


Vocacional Redentorista - Como é receber novos companheiros de caminhada?

Rodrigo - Receber os novos que ingressam na nossa comunidade é vital, porque eles nos ajudam a manter nosso vigor espiritual e organizacional. Acabaram de sair do Noviciado e fizeram a Profissão Religiosa, e isso vem somar. Anima-nos novamente em nossa caminhada. Eles vêm de diversas regiões, costumes diferentes e isso é muito bom.


- Qual a expectativa para o ano que se inicia?

- A expectativa é de uma comunidade mais dinâmica, mais viva. É viver o carisma redentorista de forma mais intensa, numa das maiores comunidades redentoristas do Brasil. Aqui, de fato, nós vivemos como irmãos. Viver o carisma redentorista na sua essência, um desafio e uma bênção para toda a Congregação. A minha expectativa, em particular, é aprofundar o que no ano passado já iniciamos, que é o estudo da teologia, o carisma e também a vida comunitária que, para nós redentoristas, é essencial. Viver bem comunitariamente. É poder um dia, ao sair, dizer plenamente: eu sou Redentorista, eu amo ser Redentorista. Aqui é um local de aprofundamento e formação para servir melhor a Deus e aonde nós formos enviados.


- Como é viver este período?

- Estou no sétimo ano de uma comunidade formativa. A gente vai criando novos vínculos, uma nova família, e vai acostumando. A missão exige que nós saiamos de nosso lar, desvencilhamos das amarras, mesmo as boas, a própria família, em prol de algo maior, que é o Reino de Deus. De vez em quando, a gente sente uma falta muito grande da família, mas o motivo é maior, faz com que a gente suporte com fé. Com a ajuda, individualmente e comunitariamente entre os confrades, nós conseguimos sanar estes desafios e seguir em frente.


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Natural da Serra de Meruoca, no Ceará, Fráter Mardson, vindo da Vice-Província de Fortaleza, fala do desafio de deixar a família para viver a missão redentorista no dia a dia. Para ele, a multiculturalidade da Comunidade Vocacional Dom Muniz permite uma convivência saudável e a troca de experiências.


Vocacional Redentorista - Qual as expectativas para este ano?

Mardson - São as melhores possíveis, porque nós estamos vivenciando e compondo uma das maiores comunidades redentoristas do Brasil. Só agora, na nossa comunidade, são 16 fráteres e dois padres que nos acompanham. Por ser uma comunidade tão grande, mista, reunindo junioristas de Fortaleza, da Bahia e aqui da Província do Rio, isso traz uma riqueza muito grande para nossa fraternidade na vivência do dia a dia. Uma grande riqueza na nossa espiritualidade, no nosso estudo, em tudo aquilo que nós realizamos na Dom Muniz. São muitas as expectativas, em função dessa multiculturalidade que nós iniciamos. Além dos estudos, que são um foco importante na nossa formação, a convivência nos ajuda bastante. Nossa comunidade vai ficando cada vez melhor, por causa dessa multiculturalidade das pessoas que vêm ficar aqui conosco.



- Como é viver fora de casa?

- É desafiante viver fora de casa, longe da família, porque nós somos marcados pela nossa família. Passamos nossa vida inteira, antes de entrar no seminário, com nossa família. O momento de partir, de se separar desses laços familiares, marca muito nossa vida. Mas o motivo que nos traz para o seminário nos fortalece muito na vivência da nossa vocação. Então, quando, no seminário, nós nos recordamos da família, nós temos uma recordação de gratidão, porque a nossa vocação foi gestada, foi gerada em nossa família e, e partir daí, nós damos um passo para experienciar nossa vocação dentro do seminário. Sentimos falta, obviamente, dos nossos familiares, mas quando nós damos este passo, de sair do ambiente familiar, nós nos fortalecemos muito vocacionalmente. Então, por essa experiência e por esse fortalecimento vocacional, nós já temos mais maturidade para vivenciar as distâncias. A formação nos leva a novos lugares, mais, ao mesmo tempo, nós nos sentimos mais fortalecidos por estar vivenciando nossa vocação de uma forma mais forte. É sempre um desafio a distância da nossa família, mas é muito boa a maturidade que a gente adquire com esta distância, porque sempre que nós retornamos para nosso ambiente familiar, nós podemos nos defrontar ali com nosso passado e ver que amadurecemos na fé e também enquanto pessoas. Ao mesmo que sentimos falta, nós amadurecemos como pessoa, como cristão e, claro, vocacionalmente.


 
 
 

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