Comunidade Vocacional Santo Afonso recebe novo formador
- vocacionalredentor
- 15 de jan. de 2016
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Em entrevista à Província do Rio, padre Fagner Dalbem, C.Ss.R.
fala sobre o desafio de seu novo cargo: formador da Comunidade Vocacional Santo Afonso.
Pouco tempo após completar um ano de sacerdócio, o padre Fagner Dalbem Mapa, C.Ss.R. recebeu da Província do Rio uma nova missão: trabalhar como formador da Comunidade Vocacional Santo Afonso, primeira etapa de formação para o jovem que deseja ser um Missionário Redentorista. O sacerdote assume o novo cargo a partir deste ano, disposto a se doar inteiramente por essa experiência desafiadora. Nessa entrevista, ele fala sobre suas expectativas e conta de que forma pretende trabalhar com os jovens na formação.
- Como você recebeu a notícia de que iria trabalhar em outra frente missionária?
Com muita surpresa. Não me imaginava ocupando o cargo de formador nesse momento. Mas, depois de um tempo de oração e discernimento, aceitei a proposta com alegria, porém, com a plena consciência de que tenho muito a amadurecer para desempenhar bem essa missão.
- De que forma encara essa nova experiência?
Aos poucos a surpresa vai passando e, então, começo a encarar com mais tranquilidade esse desafio. Encontro-me agora desejoso de dar o melhor de mim para ajudar esses jovens. Há uma longa caminhada na qual eu também tenho muito que aprender. Com confiança no Senhor, sei que seremos agraciados e, no final, vamos colher bons frutos.
- Quais são as suas expectativas como formador?
Minha expectativa é a de poder ajudar esses jovens a, primeiramente, serem verdadeiros discípulos de Jesus, respondendo a um apelo feito pelo próprio Mestre: “Ide, pois; e fazei que todos se tornem discípulos meus” (Mt 28, 19). E ajudá-los a responder ao chamado a partir do carisma da nossa Congregação dada por Deus a Santo Afonso Maria de Ligório e a todos os outros que o acompanharam. Isso implica em um amadurecimento humano e em uma grande abertura a Deus para um processo que se desenrola durante toda a vida.
- Na sua opinião, qual é o maior desafio de se trabalhar com a formação nos dias atuais?
Nesse momento, o que percebo como mais desafiante, é ajudar os jovens a se interessarem e a se dedicarem às coisas mais profundas e mais consistentes. Pois isso exige compromisso e perseverança, e o que atrai mais os jovens hoje é justamente o que é superficial, fácil e imediato. Por isso, a meu ver, esses jovens têm dificuldades em abraçar grandes projetos de vida que demandam renúncias, doação de si mesmos e muita luta.
- Deixe um recado para os jovens que desejam ser Missionários Redentoristas.
Querido Jovem, se você se sente chamado pelo Senhor para ser um Missionário Redentorista como padre ou irmão, não tenha medo de se lançar! Venha doar a sua vida e viver como Cristo. Ele quer que sejamos como a semente que se entrega à terra para germinar, crescer e dar frutos. Saiba que o “chamado” é como um tesouro escondido, uma pedra preciosa pela qual se abandona tudo (Cf. Mt 13,44-46).
Fonte: www.provinciadorio.org.br
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