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SPES: pausa para revisão e aprofundamento das etapas anteriores

  • vocacionalredentor
  • 6 de mar. de 2015
  • 6 min de leitura



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Depois de passar pelas etapas de acompanhamento vocacional, pelas Comunidades Vocacionais Santo Afonso e São Clemente, o seminarista segue para uma etapa de maior introspecção no processo de formação. A passagem pelo Ano de Síntese Pessoal das Experiências Substantivas (SPES) significa uma pausa nos estudos acadêmicos. O objetivo básico é fazer uma revisão e aprofundamento do que foi vivido nas etapas anteriores, para fazer um discernimento vocacional consistente. A Comunidade Vocacional se localiza na cidade de Coronel Fabriciano (MG), junto à Comunidade Redentorista.


Os formandos João Paulo, Rociny Fernandes e Rubens Junior e o formador padre Edson Alves da Costa, C.Ss.R., falam desta etapa importante da formação do Missionário Redentorista.


Como foi a vivência na CVSC? Quais foram as experiências mais marcantes?


João Paulo: Ter podido vivenciar a etapa de formação da Comunidade Vocacional São Clemente foi uma experiência muito enriquecedora e ali permaneci apenas um ano, mas que me proporcionou fazer descobertas e crescer em várias dimensões, amadurecendo na vocação. Na Congregação Redentorista, o que me chama muito atenção é a vida missionária e na Comunidade Vocacional São Clemente tive a oportunidade de estar participando das santas Missões Redentoristas e da Semana Vocacional, além de estar vivendo a Semana Santa em outra realidade, ajudando e aprendendo rezar com o povo. E também poder acompanhar a pastoral, vivendo em comunidade.


Rociny Fernandes: Os três anos de vivência na Comunidade Vocacional São Clemente foram uma oportunidade de compreender, sistemática e academicamente, como se compreende o Homem, hoje chamado de “pós-moderno”, na Contemporaneidade. Os estudos filosóficos marcaram profundamente o cotidiano e fizeram com que o crescimento acerca da realidade fosse cada vez mais se apurando e gradualmente se refinando. Além disso, experimentar o estilo de vida Redentorista nesta etapa é experimentar – seja através das missões que sempre são tão significativas, quanto na própria vida comunitária – viver a genuína alegria de ser um Vocacionado Redentorista.


Rubens Júnior: Sinto que a vivência na Comunidade Vocacional São Clemente foi, sem dúvidas, um tempo de graças, tempo em que cursando Filosofia na Universidade Federal de Juiz de Fora (MG) tive a iniciação dos trabalhos a nível provincial e pastoral, missões, vida comunitária, conversas com o formador, e pude pensar as possibilidades de ser sujeito, protagonista de uma História (em especial, a minha). A proposta formativa em diálogo com o curso de Filosofia contemplou o que eu trouxera até então (fruto de minha história), o que eu estava sendo, levando-me a pensar e amadurecer meus desejos, em especial, os que tangenciam a opção pela vida Redentorista. A beleza de se pensar a integridade de ser é, a saber, o cuidado de cada um de nós que chegou e depositou na Congregação o sonho, que em realidades específicas, um dia despertou e chamamos de vocação. Penso que durante os anos de formação na CVSC aprendi a querer ser indivíduo, único, capaz de amadurecer e escolher o próprio caminho, viver a própria vida. Uma palavra quista pela formação: unificar-me.


Quais são as expectativas quanto ao Ano SPES?


João Paulo: Espero poder fazer uma boa experiência e aproveitar bem esse tempo de amadurecimento, que irá me ajudar a fazer novas descobertas e assim poder mergulhar na minha história, recordando fatos que irão me ajudar a vivenciar as etapas vindouras. Tendo a oportunidade de morar em uma comunidade formada por religiosos, vou poder me fortalecer na vivência comunitária. Vai ser também um tempo oportuno para conhecer mais os trabalhos de uma paróquia, que são muito importantes, e também para continuar ajudando nos trabalhos missionários e paroquiais. Desta forma me sentirei cada vez mais pertencente à família Redentorista.


Rociny Fernandes: Quanto ao Ano SPES, acredito que será a oportunidade singular de vivenciar o significativo processo de rever as bases de minha história vocacional e pessoal. Assim, esta etapa poderá fazer com que tomemos contato com as luzes e trevas inerentes a qualquer um de nós: enxergar nossas potencialidades e limitações será imprescindível para que vivamos de maneira mais concreta e mais sensível. Além disso, será uma oportunidade de realizar uma síntese do caminho até então feito nas comunidades vocacionais anteriores (CVSA e CVSC) e em nossa história de modo geral, vivenciando e buscando a solidão para clarear autenticamente a própria história, buscando solidez para as bases criadas e solidarizar naquelas realidades que encontraremos nesta etapa. Dessa forma, poderemos responder de forma mais verdadeira no processo de discernimento vocacional na opção pela vida religiosa.


Rubens Júnior: Chego a Coronel Fabriciano com o coração munido de esperança na proposta formativa do Ano SPES. Como o próprio nome diz, trago a esperança de sintetizar aquilo que vivi até então, em prol de um amadurecimento maior do processo vivenciado, e ainda, a autenticidade na resposta ao chamado vocacional. Chego ao Ano SPES deixando que as inquietações que me chegaram ao fim do curso de Filosofia tomem contato com esse novo espaço, com o novo tempo formativo e a proposta do que ainda há de vir. Sinto-me bem com a possibilidade dessa pausa, podendo pensar-me sob uma nova perspectiva. A trilogia da vivência no Ano SPES (Solidão, Solidez e Solidariedade) tem ganhado seu espaço, tem-me feito viver de forma prática, no cotidiano de nossas vidas, as expectativas que trouxera comigo. Isto, convicto de que a esperança não decepciona.



O que mais o deixa fortalecido na preparação vocacional? Em quem se espelhar para continuar a caminhada? Onde busca motivação?


João Paulo: O que me fortalece nessa preparação é o ser missionário, poder estar em contato com o povo, viver em comunidade e poder seguir os passos de Santo Afonso e outros Redentoristas que doaram suas vidas em prol da evangelização. Primeiramente, me inspiro em Jesus Cristo, que doou sua vida pelos irmãos, e nos Redentoristas, que iniciaram esse bonito trabalho nas montanhas de nossa Província e naquelas pessoas que buscam superar os desafios para ajudar os irmãos mais necessitados. Busco motivação nos momentos de oração e de trabalho com o povo e nas partilhas comunitárias.


Rociny Fernandes: Jesus Redentor e Santo Afonso são os exemplos em que me espelho. Na fundação da Congregação Redentorista, Santo Afonso fez a experiência de ir para as margens, ir ao encontro daqueles que são os mais pobres e mais abandonados e neles encontrar o próprio Redentor. Fortalece-me o desejo de poder ir ao encontro destas pessoas e acreditar que posso fazer algo pelos mais simples e amados de Deus junto aos Missionários Redentoristas, carisma que me inspira e que impulsiona a avançar para águas mais profundas.


Rubens Júnior: O que sempre me chamou atenção no jeito Redentorista de ser foi sua atenção especial à figura dos mais pobres e abandonados. A vivência em comunidade, a partilha de sonhos e vidas me faz muito bem. Ainda hoje, quando penso no Ser Redentorista, penso nessa primeira paixão que tive pelo carisma e espiritualidade, a de ser com os pobres. Hoje de forma mais real, sobretudo com a chegada ao Ano SPES, pois a experiência comunitária continua me animando na caminhada, os trabalhos pastorais também vêm contemplar aquilo que um dia sonhei ser. E, como a vivência Redentorista, busco no centro de minha vocação espelhar-me na figura de Jesus, o Redentor, que uma vez me chamou e continua a me conceder perseverança. O Ano SPES traz consigo uma beleza na vivência espiritual, penso ser também fruto de um amadurecimento, visto que esta etapa sucede a Filosofia, e na oração percebemos o sentido de Ser, consagrando-nos a um projeto.


Formador: padre Edson Alves, C.Ss.R.

Após dois anos na Pastoral Vocacional, agora me encontro em Coronel Fabriciano com o Ano SPES. O que vem a ser esta etapa? É o momento oportuno para os jovens aprofundarem um pouco mais a opção Vocacional Redentorista. Tendo vivenciado o período dos estudos filosóficos, eles agora fazem uma breve pausa nos estudos acadêmicos e, com um cotidiano inserido na vida de uma comunidade religiosa adulta, levando em conta as propostas que são oferecidas, elaboram uma Síntese Pessoal das Experiências Substantivas.


O que é pedido a cada jovem é um coração aberto para assimilarem os conceitos apreendidos e, assim, cultivarem uma visão critica, ou melhor, amadurecida e com os pés no chão. Para isso, é preciso também valorizar o tempo e as dinâmicas que irão surgindo, a fim de unificarem a relação entre o “pensar-sentir-crer-comprometer-se”.


A síntese proposta resultará na conjugação dos três SÓS: SOLIDÃO / SOLIDEZ / SOLIDARIEDADE! Podemos dizer de outra forma, que eles tomarão consciência de todo o processo inicial de formação e responderão agora com mais convicção ao seu desejo de se tornarem REDENTORISTAS! Toda a dinâmica proposta levará a uma purificação e esta, por sua vez, trará o sentido de perseverança e mais: fará surgir o gosto bom da partilha que se faz em comunidade.


Sinto ser uma responsabilidade estar aqui na Casa Redentorista como superior local dos religiosos, mas responsabilidade também para poder colaborar com minha Província na preparação dos formandos que, findando tal etapa, irão para outra experiência de buscas e vivência do Noviciado!

Creio que o momento é belo e inspirador! Com eles e com meus coirmãos na vida consagrada, juntos diremos: A esperança não decepciona!


 
 
 

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