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Mulher: força e valor

  • vocacionalredentor
  • 6 de mar. de 2015
  • 2 min de leitura

O Dia Internacional da Mulher, comemorado anualmente no dia 8 de Março, é um momento propício para pensar, agradecer e celebrar a vida de tantas mulheres que marcam nossas vidas, como também oportunidade para reconhecer seu lugar, sua importância no mundo atual e na Igreja. Elas são mães, esposas, namoradas, irmãs, amigas, companheiras de trabalho e de luta. Todas elas são mulheres de valor, fortes e guerreiras, geradoras de vida e capazes de vivificar criativamente todos os espaços com sua presença. São portadoras de uma fortaleza própria, que lhe confere resistência e persistência na luta pela vida e pelo amor. Luta nem sempre fácil, mas talvez por isso mesmo, elas são também inspiradoras para todos aqueles que sonham um novo Céu e uma nova Terra.


A mulher pertence à criação original de Deus, afirma nossa fé cristã, e por isso, possui a mesma dignidade que o homem. Ela é também imagem de Deus, “os sexos possuem igual valor. São iguais as virtudes, iguais os combates ... Seria o homem capaz de rivalizar com uma mulher que vive corajosamente?”, questiona Gregório de Nissa, com uma atualidade impressionante! Além da perfeita igualdade entre o homem e a mulher, lhe pertence também de modo mais pleno, a capacidade de gerar vidas e de cuidar. Muitas vezes precisam fazer escolhas arriscadas, que exigem coragem e ousadia, desafiando as incertezas e o descrédito. A mulher vem conquistando espaços antes inimagináveis, entrando para valer em ambientes considerados estritamente masculinos. Sua presença desconcerta e revoluciona, mas ainda persistem a exploração e as inúmeras formas de desigualdades. Mas, elas seguem firmes, desafiando os obstáculos e as estruturas de poder, transformando-os em dança, clamor e canto de libertação.


As mulheres sempre exerceram papel fundamental no seio da comunidade cristã: elas são companheiras de Jesus (Lc 8, 2), amigas (Jo 11), testemunhas de sua ressurreição (Jo 20, 18) e exercem função de liderança nas primeiras comunidades (At 16,13-15.40). Ao longo do tempo foram criadas outras expressões do papel da mulher na Igreja, como a vida religiosa consagrada. Hoje como ontem, as mulheres assumem tarefas decisivas na animação e condução de comunidades, são protagonistas em diversas pastorais e serviços, e fazem Teologia. Com sua criatividade, cuidado e sensibilidade revigoram a vida da Igreja e abrem caminhos inovadores para que a Boa-Nova seja sempre fecunda e transformadora. Elas são por excelência defensoras da vida e da dignidade humana. Mas, é preciso muito mais, pois seu protagonismo e sua força histórica são ainda silenciados, com seus espaços de atuação constantemente diminuídos. Diante desse quadro, elas são convocadas diariamente a “cingir a cintura com firmeza e empregar a força de seus braços” (Pr 31, 17).


O Papa Francisco tem demonstrado profunda sensibilidade sobre o papel da mulher na Igreja de hoje, defendendo sua valorização e seu reconhecimento. Seu papel não se reduz à maternidade e à família ou à vida consagrada, mas é mais amplo. Elas ajudam a Igreja a crescer, são guardiãs do sonho divino da criação e se constituem como verdadeira força de humanização. São mulheres valorosas, que querem ser colaboradoras ao lado dos homens, na construção de uma humanidade nova, sem domínios e exclusões, espaço de ternura e compaixão. Vestidas de igual dignidade, elas sorriem diante do futuro (Pr 31, 25)!


Fr. Rodrigo Costa Silva, C.Ss.R. - Província do Rio


 
 
 

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