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Seminaristas da Província do Rio integram Noviciado Interprovincial

  • vocacionalredentor
  • 2 de mar. de 2015
  • 5 min de leitura

Após passar pelo Ano de Síntese Pessoal das Experiências Substantivas (SPES), o seminarista segue para o Noviciado. O objetivo desta etapa, de acordo com a Constituição 86 da Congregação Redentorista, é que os "candidatos examinem mais profundamente se realmente são chamados por Deus a seguir Cristo, pela Profissão Religiosa, na vida apostólica da Congregação". Esta etapa tem duração de 12 meses. Em seguida, o formando faz a primeira Profissão, tornando-se de fato um Missionário Redentorista. O Noviciado é Interprovincial, por isso se realiza na Província de São Paulo, na cidade de Tietê. Este ano, o Noviciado contará com 17 noviços de diversas unidades Redentoristas. Da Província do Rio participam: Robson Araújo, Vinícius Tinti e Marcos Paulo.


Como foi o ano SPES?

Marcos Paulo: Do período de pré-noviciado (SPES) ressoam em mim os ecos da viva memória de tempos de luz. Deste modo, como todo processo de gestação, se faz necessário confiar naquele que cuida e encoraja. Assim se passaram meus nove meses de acompanhamento e gestação da consciência do caminho e da resposta ao convite que Deus me fez. Confiei no Autor da Vida e hoje me alegro ao olhar para minha história e perceber nela sinais claros e concretos da presença de Cristo em cada passo dado. Os nove meses de pré-noviciado me possibilitaram descobrir e cultivar verdadeiras amizades, as quais hoje incessantemente me interrogam em forma de saudade. Enfim, considero todas as etapas vividas da formação como o respiro da vida que se traduz no desejo em apostar na sublime arte da formação permanente. Eis aí minha maior descoberta!

Robson Araújo: No ano de 2014, em Coronel Fabriciano (MG), fiz a experiência do SPES, experiência diferente das anteriores, pois tive maior oportunidade de aprofundar nas pastorais que nos foram oferecidas, pude realmente sentir o gosto bom de estar junto com os leigos e ajudar naquilo que estava em meu alcance, criando dessa forma verdadeiros laços de amizade. Destaco também a convivência em meios aos padres e irmão Redentorista que residem em Coronel Fabriciano, momento de profundo conhecimento pastoral e comunitário que eles nos transmitiram. Foi tempo de se lançar ao diferente, de nos deslocarmos de uma estrutura para saborearmos aquilo que Santo Afonso experimentou: uma delas foi a nossa ida para o Norte de Minas, no assim chamado Mês Afonsiano, ou Mês de Deserto. Que sentimento bom, de acolhida, de ver que para sobrevivermos basta o essencial! Naquelas pessoas vi a face do Cristo, o oprimido, do Cristo que também sofre pela desigualdade social; mas um povo que além de tudo não perde a esperança de viver e que sabe viver bem com o pouco que tem, como eles próprio dizem: “O pouco com Deus é muito e o muito sem Deus é nada”. A partilha é lei nessa terra, são chamados a partilhar o que têm e acolher aquilo que é oferecido, seja uma farinha feita pelo vizinho, um convite para queimarem uma fogueira e ao redor dela contarem prosas e se esquentarem naquelas noites fria, e estreladas do sertão.

Tivemos estudos formativos em relação a nós mesmos situados em determinado tempo da história e a sociedade atual, com suas exigências e necessidades, com seus sofrimentos e satisfações; enfim, o homem perplexo diante de um mundo que infelizmente oferece o superficial e o efêmero.

Quais são as expectativas para o Noviciado?

Marcos Paulo: A esperança de um mundo novo. Esta é a minha expectativa, pois se ela não existisse em meu coração, de nada adiantaria estar onde estou. Compreendo o noviciado como a tomada de consciência de que “eu sou o sujeito fundamental de minha resposta vocacional”. Moro em Tietê-SP com mais 16 jovens de todos os cantos do Brasil, cada um vem de uma realidade distinta e singular. Juntos, formamos uma rede de fraternidade, onde na partilha diária da vida aprendemos e ampliamos nossa visão acerca do “Ser Missionário” e autenticamos nosso desejo de perseverar no chamado, respondendo às urgências do nosso tempo.

Robson Araújo: Iniciando neste ano de 2015, meu noviciado na Congregação Redentorista, em Tietê SP, me vejo com muita vida, com muita alegria para fazer essa profunda experiência em minha vida, espero que seja um ano da graça que Deus haverá de derramar. Compreendo o Noviciado como tempo de aprofundar as raízes da vocação religiosa, tempo de se lançar para águas mais profundas, deixando para trás o medo e abraçando a presença real do Redentor que caminha ao nosso lado. É tempo de silenciar o coração e deixar Deus falar, pois o Sol nascente nos veio visitar. Portanto, abrir o coração é atitude de acolhida e de confiança Naquele que tudo pode.

Estou aberto para o conhecimento aprofundado da Congregação Redentorista e para aproveitar aquilo que me será oferecido. Um ano diferente, longe da Província do Rio de Janeiro, longe daqueles Redentoristas que eu tenho como referência para minha vocação, mas vejo esse tempo como oportunidade para meu crescimento, de perceber que a Congregação está além das fronteiras provinciais. Se aqui estou, é porque acredito no ideal de vida que pregava Santo Afonso e que continua a pregar: a Redenção de Cristo, através do Redentoristas. Tenho minha proposta pessoal de levar esse ano com muita serenidade comigo, com Deus e com a formação, a vida comunitária em geral. Como frase pessoal, escolhi uma de São Bernardo: “O BEATA SOLITUDO, O SOLA BEATITUDE” (Ó FELIZ SOLIDÃO, Ó ÚNICA FELICIDADE). Quero que este ano seja o ano de silêncio, de encontro comigo e com Deus, um exercício de silêncio que preciso fazer, para escutar, ver aquilo que precisa ser descoberto, dons e limitações, para que eu possa me unificar em todas as dimensões e não me permitir que a fragmentação tome as coordenadas de minha vida. É momento propício para eu mergulhar no meu ser e escutar os sinais dos tempos, a voz de Deus. Desta maneira, permitindo a intimidade com Cristo e o verdadeiro sentido de ser religioso.

O que mais o fortalece em sua caminhada vocacional?

Marcos Paulo: Reconhecer que para além de toda e qualquer honraria ou mérito, anunciar o Evangelho é uma necessidade e entregar-se radicalmente a este anúncio é simplesmente amar a obra de Redenção, da qual o próprio Cristo é a proposta. Ao concluir, deixo meu efusivo e fraternal abraço a todos os leitores, exortando-vos sobre a necessidade de estar sempre atentos aos sinais do nosso tempo. Escuta e acolhida da voz de Deus são atitudes sapientíssimas daqueles que acreditam que vale a pena apostar na conversão da humanidade, mesmo que “quase tudo” diga que não. Caminhemos juntos!


Robson Araújo: O que me deixa mais fortalecido é saber que Jesus é o Senhor da messe, ele quem nos convoca pelo nome. Sendo assim, Ele caminha conosco e nos capacita. Acredito em um mundo onde reinam a paz, a justiça e a alegria, mas para isso é preciso lançar a semente da Palavra de Deus, para que ela produza frutos. Entro nesse time para jogar e entro para que sejamos vencedores, porque neste time quem está à frente é Jesus.


 
 
 

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