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Para novo Promotor Vocacional abertura ao Mistério de Deus é importante ao assumir sua missão

  • vocacionalredentor
  • 20 de fev. de 2015
  • 4 min de leitura

Fale um pouco sobre a sua caminhada vocacional


Dizer de minha caminhada vocacional é sempre um recordar da ação misteriosa de Deus na história e na vida dos homens. Em minha vida não houve uma iluminação ou um evento maravilhoso que evidenciasse o aproximar de Deus em minha vida ou que deixasse claro para mim onde Ele queria que eu me realizasse como ser humano. Ademais, minha trajetória vocacional não se deu de forma linear e tranquila, mas, iniciemos pelo começo de tudo!


Sem medo de errar, minha vocação foi nutrida em mim pelo exemplo de meus pais, Dão e Dorinha, na pequena cidade da Zona da Mata Mineira, Alto Rio Doce; eles sempre demonstraram claramente que eram pessoas de profunda fé e estavam sempre presentes na vida paroquial, nas celebrações e nos movimentos. Ademais, me ensinaram a rezar antes de dormir e ao levantar-me, evidenciando, mesmo que não conscientemente, que a fé cristã é comunitária, pois, sempre rezávamos minha mãe, meu irmão e eu – raramente meu pai estava em casa à noite devido ao trabalho de militar. Outro passo importante foi ter ingressado na atividade de coroinha na paróquia, que exerci até meus 13 anos de idade.


Até então, jamais havia demonstrado interesse ou sequer pensado em entrar para algum seminário. Contudo, aos 14 anos de idade, um amigo meu, Leidmar Santana, me convidou para que escrevêssemos para um seminário. Sem saber o que significaria, disse sim. Escrevemos para os Redentoristas; na época o Promotor Vocacional era o atual Superior Provincial, Pe. Américo de Oliveira. No fim dos encontros vocacionais, meu amigo descobriu que Deus não o chamava para este tipo de vida, mas, eu pude descobrir a que vocação ele me chamava: ser Missionário Redentorista. Assim, ingressei na formação Redentorista em janeiro de 2001, na passagem dos 15 para os 16 anos de idade.


Entrar para alguma Casa de Formação de nossa Província não garante a certeza da vocação, mas, dá ao formando as condições de possibilidades necessárias para um autêntico aprofundamento e discernimento dos desejos trazidos no coração. Assim, a partir de 2001 pude experimentar o que é ser um discípulo na “escola” de Jesus. Minha caminhada na formação Redentorista foi interrompida no fim de 2008, quando estava no Noviciado. Naquela altura de minha vida não me sentia preparado para professar os votos religiosos na Congregação e duvidei fortemente do chamado de Deus. Necessitei sair. Entretanto, voltei à formação Redentorista um ano depois com a bela certeza de que sim, Deus me chamou há muito para estar mais próximo a Ele e, a partir de então, não duvidei mais do chamado, muito embora este precise ser re-significado todos os dias, pois, nós, seres humanos, somos processo e significado para o hoje de nossas histórias. Nesta alegria do discipulado, professei os votos religiosos em 23 de janeiro de 2011 e fui ordenado diácono no dia 03 de maio de 2014. Estou agora me preparando para a ordenação presbiteral, que será no dia 18 de abril de 2015.


Quais são os principais desafios que terá pela frente agora?


Estar à frente da Pastoral Vocacional não é tarefa fácil. Muito pelo contrário, exige constantemente do Promotor Vocacional paciência, disponibilidade e abertura ao mistério de Deus, que se revela na figura do jovem que nos busca e confia em nós como instrumentos de Deus em seu processo de autoconhecimento e discernimento vocacional. Portanto, acredito que o Promotor Vocacional está diariamente lidando com o outro em suas dimensões humana e divina e, por isso mesmo, deve ter o Mistério de Deus, que fala aos homens, diante dos olhos e no coração. De forma mais imediata, contudo, os principais desafios são práticos. Estou chegando agora para assumir esta função, ou seja, tenho que aprender o funcionamento da Pastoral Vocacional, dar continuidade ao belo trabalho deixado pelo Pe. Edson Alves da Costa e propor novidades que estejam de acordo com a demanda dos jovens que nos buscam nos tempos atuais.


Qual a importância da Comunidade Vocacional Dom Muniz e sua perspectiva neste trabalho, com estratégia e cronograma?


A Comunidade Vocacional Dom Muniz ocupa um lugar muito especial em meu coração e em minha memória vocacional. Residi nesta casa de 2011 a 2013 e, apenas um ano depois, estou de volta! E isso significa dizer que aqui estou reencontrando os confrades que moraram comigo e também tendo a alegria de conhecer novos confrades. Outra peculiaridade formidável da C.V.D.M. é que aqui nós vivemos na prática o clima da reestruturação proposta para a Congregação no mundo todo, ou seja, a comunidade é interprovincial e, com isso, podemos experimentar as riquezas pessoais dos confrades de outras unidades e também suas diferenças culturais. Ademais, o trabalho de Promotor Vocacional tende a ser muito solitário e muitas vezes burocrático; a C.V.D.M. é este importante apoio na vida ministerial, pois, um Redentorista não sabe viver se não estiver em comunidade.


As perspectivas para o quadriênio são as melhores possíveis! Vivo a alegria de ser um Missionário Redentorista e justamente por isso quero dar testemunho nas Missões e no cotidiano da vida aos jovens do quão bom é estar nessa vida; assim, a perspectiva é de ser uma mediação de Deus na vida dos irmãos na fé. Os encontros vocacionais estão todos agendados e, de forma prática, temos dois trabalhos de animação vocacional, Semana Missionária Vocacional Redentorista, para o primeiro semestre: a primeira em abril, na cidade de Alto Rio Doce em preparação para minha ordenação presbiteral, e a segunda no mês de junho, na cidade de Ipaba, preparando a ordenação do confrade Diácono Paulo Roberto.



 
 
 

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